quarta-feira, 17 de junho de 2009

ORGULHO DE SER PERNAMBUCANO.


- Ser acusado justamente de que somos os mais megalomaníacos dos brasileiros e de estarmos no topo de um tal de IGPM (Índice Geral de Pouca Modéstia);

- Ter a mania de dizer que tudo daqui é melhor!(e não é mermo???);

- Dizer de boca cheia que o Shopping Center Recife é o maior da América Latina;

- Falar também que o Chevrolet Hall é a maior casa de show da América Latina;

- Ter a maior avenida em linha reta do mundo - a Caxangá, no Recife;

- Ter a maior feira ao ar livre do mundo- a de Caruaru;

- Ter também o maior teatro ao ar livre do mundo - Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, onde é encenada na Semana Santa o espetáculo "A Paixão de Cristo";

- Ter a mais antiga sinagoga da América Latina - fica no Bairro do Recife, situado na ilha de Santo Antônio. Sem falar que foram judeus recém-saídos do Recife que migraram para os Estados Unidos e ali fundaram Nova York;

- Achar a Torre de Cristal do Brennand a obra de arte mais bonita do mundo;

- Saber que Recife é um dos grandes pólos de informática e de medicina do Brasil;

- Ir pra o teatro assistir "Cinderela" com Jason Wallace e se identificar com o sotaque e as gírias usadas no espetáculo;

- Vibrar com a chegada de Joana Maranhão na final das olimpíadas, pois desde 54 que nenhuma nadadora brasileira consegue tal feito;

- Freqüentar a praia de Boa Viagem em frente ao Acaiaca;

- Tomar um banho no mar de Boa Viagem mesmo com placas de advertência de tubarão em todos os lugares;

- E ir à Praia de Boa Viagem e tomar um "Caldinho Ele e Ela" p/ curar ressaca, gripe e dor de corno;

- Adorar bolo-de-rolo, sucos de pitanga, mangaba, cajá, tamarindo, graviola, manga, chupar pitomba e jaboticaba;

- Saber a delícia que é um bolo de bacia com caldo de cana;

- Correr no Parque da Jaqueira e depois se empanturrar de caldo de cana na saída;

- Tomar um caldo de cana no centro da cidade;

- Tomar café da manhã (macaxeira com charque) nos Mercados da Madalena e Casa Amarela depois da noitada;

- Adorar o tempero da comida pernambucana: Buchada, Chambaril, Mão-de-Vaca, Rabada, Vaca atolada, Sururu, Caranguejo, Carne de Bode, Carne-de-Sol, Feijoada, Dobradinha, Fava...etc.

- Nunca usar artigo na frente de nome próprio: nada de A Maria, ou O Recife...

- Saber o significado das palavras "pirangueiro", "pantim", "mangar" e "lascou";

- Chamar Paínho e Maínha p/ visitar Voínho e Voínha;

- Falar visse no final de cada frase;

- Dizer: "É rocha !" , "É porque não dá mermo", "Di cum força", "digaí", "tá ligado!?", "oxente", entre outras...

- E as praias de Pernambuco? Boa Viagem, Piedade, Candeias, Gaibu, Paraíso;

- Jantar olhando para a lua incrivelmente cheia e linda nos bares e restaurantes na beira do rio Capibaribe ou da praia de Boa Viagem.;

- Achar que Recife seria melhor se os holandeses tivessem permanecido e admirar Maurício de Nassau mesmo sabendo pouco sobre ele;

- É sabermos da nossa importância na construção da história desse país, da nossa identidade cultural Do nosso passado fundiário, dos nossos engenhos de açúcar;

- Ir ao monte das Tabocas perto de Vitória de Santo Antão e passar horas imaginando como uma batalha naquele lugar "deu origem" a um lugar tão maravilhoso quanto Pernambuco;

- Dar mais importância ao Campeonato Pernambucano de Futebol do que qualquer Campeonato Nacional, pois futebol se restringe a rivalidades entre Náutico, Sport e Santa Cruz;

- Ir ao Alto da Sé em Olinda apenas para ver Recife ao longe e comer tapioca;

- Ir prá Gravatá, Garanhuns... e se encher de casacos, luvas... independente do frio que esteja fazendo;

- Ficar sempre dividido entre as belezas das Praias de Porto de Galinhas e de Calhetas;

- Ouvir Alceu, Geraldinho Azevedo, Chico Science, Luiz Gonzaga, Lenine e outros tantos e poder dizer "São meus conterrâneos";

- Nos orgulharmos dos nossos grandes literatos: de João Cabral de Melo Neto, de Manuel Bandeira, de Carlos Penna Filho, de Osman Lins, de Gilvan Lemos, Raimundo Carrero, Luzilá Gonçalves, Nélson Rodrigues, Josué de Castro, Paulo Freire, Gilberto Freyre, além de Ariano Suassuna (que só fez nascer na Paraíba)...Entre tantos outros;

- Considerar Reginaldo Rossi o nosso Rei;

- Achar que José Pimentel é a cara do Cristo;

- E fazer qualquer coisa por um taquinho de rapadura e/ou queijo coalho quando reside fora de Pernambuco;

- Se você reside fora do estado, é recomendar aos filhos omitirem o fato de serem Pernambucanos para não humilhar os colegas;

- Poder dançar um frevo em Olinda e se orgulhar em dizer que é nosso;

- Encher os olhos d'água com aquele sorriso no rosto e até se tremer de emoção só de falar do carnaval de Olinda...;

- Saber distinguir entre o Maracatu do Baque Solto do Maracatu do Baque Virado;

- Ir ao Recife antigo e pode constatar todo aquele patrimônio arquitetônico;

- Acreditar que Recife é mesmo a "Veneza Brasileira";

- Amar as pontes e Rio Capibaribe do Recife

- Saber que O Galo da Madrugada é o maior bloco carnavalesco do mundo (conduz mais de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Recife), de acordo com o Livro dos Recordes;

- Ter orgulho do nosso São João que é o maior e melhor do universo;

- Ter O Diário de Pernambuco como o jornal mais antigo da América Latina;

- Saber que a primeira emissora de rádio da América Latina é a Rádio Clube de Pernambuco;

- Dizer que Olinda se transformou recentemente na Capital Cultural do
Brasil;

- Estudos da Fundação Getúlio Vargas, que aponta as características econômicas de cada região, mostra que somos mais eficientes no comércio (influência dos holandeses?);

- Passar um tempo fora, chegar na capital e cantar: "Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço, quero ver novamente Vassouras na rua passando, tomar umas e outras e cair no passo...";

- Ah... Fazer a maior festa de forma bem calorosa, ao encontrar um conterrâneo em outro estado ou país;

- Morar em outro estado ou país e não perder o sotaque pernambuquês;

- É encher o peito pra cantar: ".. eu sou mameluco, sou de Casa Forte, sou de Pernambuco, eu sou o Leão do Norte...";

- É ser original, alegre, receptivo e solidário. É você perguntar onde fica o local tal e ser bem orientado por qualquer pernambucano;

- É valorizar a cultura popular, apreciar suas belas praias, é ser um cabra da peste!!!!!;

- Ter o maior paraíso do mundo e poder dizer com todas as letras: Fernando de Noronha é NOSSA!

- É se arrepiar com o nosso hino como se fosse o hino nacional, é usar nossa bandeira com todo orgulho, é saber a riqueza de nossa história...;

- Usar camiseta, boné, botton com a bandeira do estado (que aliás, é a mais linda do país);

- Saber cantar o Hino de Pernambuco em todos os ritmos: forró, frevo, maracatu. Enfim... é amar a nossa terra e defendê-la acima de qualquer coisa!

- É ser muito sortudo por nascer numa terra tão linda como essa!

“Acho até que você pode tirar uma pessoa de Pernambuco, mas nunca poderá tirar Pernambuco de uma pessoa!”

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mazuca de Agrestina.


A Mazuca é um ritmo que mistura influências indígenas e africanas, numa mescla de pandeiro, ganzá e batida de pés, um trupé forte e certeiro, que lembra o coco, mas tem a sua própria identidade, é dançada por casais, que formam uma roda e giram em uma mesma direção, batendo forte com os pés e as mãos, “puxados” pelo cantador de loas. A marcação do ritmo é feita por um único instrumento percussivo: o ganzá – elemento característico da tradição indígena. O mais impressionante desse ritmo e ver uma senhora franzina, já de idade tão avançada dançando com tanta alegria, mesmo que sendo amparada por alguma pessoa mais jovem que a segurava com vigor pelos braços.

Essa figura a quem me refiro é Amara Maria da Conceição, a Dona Amara, 106 anos de idade. Foram os avós de Dona Amara que levaram a Mazuca para Agrestina. De acordo com Dona Amara, a dança e o ritmo nasceram a partir do encontro de escravos que fugiam para “o meio do mato” e lá encontravam os índios e para reproduzir as festas de “Mazurca”, dança popular polonesa que animava as casas-grandes dos engenhos e que os negros só ouviam de longe, criaram a sua própria “Mazuca”.
-
-Mazuca de Agrestina - 2008.
01 Depoimento I - Dona Amara
02 Eu pisei na rama
03 A onça suçuarana
04 Coqueiro do norte
05 Ô Maria vem ver
06 Atirei na rolinha
07 Masseira
08 Pia-pisa - Meu cavalo deu um tope
09 Papagaio
10 Depoimento II - Dona Amara
11 Acorda Maria
12 Ô Celina
13 Ô Baiana
14 No chiado da botina
15 Depoimento III - Dona Amara
16 Remix coqueiro do norte

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pernambuco.






Localizado no Nordeste brasileiro, Pernambuco é um destino plural. Do litoral ao Sertão, oferece uma variedade singular de paisagens. Praias com águas mornas e areias brancas. Cenários exuberantes com espécies da Floresta Tropical, na Zona da Mata, e da Caatinga, no Agreste e Sertão. O nome do Estado vem da palavra indígena Paranampuka, que quer dizer onde o mar arrebenta. Uma referência aos arrecifes que também batizaram a capital, a cidade do Recife.

Resultado da influência de diversas etnias e nações de índios, negros e brancos, Pernambuco possui um grande diferencial: a sua diversidade cultural. A culinária, o artesanato, a música, a dança, a cultura popular, a literatura, a arquitetura e o audiovisual traduzem a alma criativa do seu povo. Carnaval, São João e as demais festas profanas e religiosas são momentos em que todos os elementos culturais misturam-se em uma alegre ebulição legítima, pernambucana e brasileira.

Para receber os visitantes, Pernambuco possui ainda uma das mais modernas infra-estruturas aeroportuárias, rodoviárias e hoteleiras do País. É um setor de serviços que está se aprimorando a cada dia. O Estado tem o segundo pólo médico e o terceiro pólo gastronômico do Brasil. Já o Porto Digital está consolidado como um dos mais importantes pólos de tecnologia e informática da América Latina. Recife, a capital, é uma das poucas da região a possuir um Centro de Convenções público totalmente estruturado. São 20 mil metros quadrados de área, pavilhão para feiras climatizado, heliponto e estacionamento para 2 mil veículos.